HELMINTOS PARASITOS DO ESTÔMAGO DE SUÍNOS NA REGIÃO DE PELOTAS, RS
Abstract
Estômagos de 60 suínos, 30 de criação doméstica e 30 de
criação intensiva (granja), foram examinados quanto à presença de
parasitos, visando identificar e verificar a frequência, bem como a
relação entre machos e fêmeas. As amostras, estômagos de suínos
criados e abatidos na região de Pelotas, foram coletadas em
matadouros comerciais e analisadas no laboratório quanto à presença
de formas imaturas de parasitos em nódulos e lesões da mucosa, bem
como parasitos no conteúdo estomacal. Foram observadas as lesões
e nódulos macroscópicos e o material digerido em ácido clorídrico foi
analisado ao estereomicroscópio, não tendo sido encontradas formas
imaturas. Os estômagos de suínos de granja não apresentaram
injúrias nem parasitos, enquanto 46,7% daqueles de criação
doméstica estavam infectados por Hyostrongylus rubidus,
Ascarops strongylina e Trichostrongylus axei, com frequência de
13,33%, 30% e 10%, respectivamente. A relação entre machos e
fêmeas foi de 1:1,60 para H. rubidus, 1:1,52 para A. strongylina e
1:4 para T. axei. Evidencia-se, com isto, a importância do manejo
tecnificado no controle parasitário da suinocultura.
criação intensiva (granja), foram examinados quanto à presença de
parasitos, visando identificar e verificar a frequência, bem como a
relação entre machos e fêmeas. As amostras, estômagos de suínos
criados e abatidos na região de Pelotas, foram coletadas em
matadouros comerciais e analisadas no laboratório quanto à presença
de formas imaturas de parasitos em nódulos e lesões da mucosa, bem
como parasitos no conteúdo estomacal. Foram observadas as lesões
e nódulos macroscópicos e o material digerido em ácido clorídrico foi
analisado ao estereomicroscópio, não tendo sido encontradas formas
imaturas. Os estômagos de suínos de granja não apresentaram
injúrias nem parasitos, enquanto 46,7% daqueles de criação
doméstica estavam infectados por Hyostrongylus rubidus,
Ascarops strongylina e Trichostrongylus axei, com frequência de
13,33%, 30% e 10%, respectivamente. A relação entre machos e
fêmeas foi de 1:1,60 para H. rubidus, 1:1,52 para A. strongylina e
1:4 para T. axei. Evidencia-se, com isto, a importância do manejo
tecnificado no controle parasitário da suinocultura.