EFEITO DA DISTÂNCIA DE TRANSPORTE DE BOVINOS NO METABOLISMO POST MORTEM

José C. BATISTA DE DEUS, Wladmir Silva, Germano Soares

Abstract


Avaliou-se o efeito de três distâncias de transporte rodoviário de bovinos no metabolismo post mortem, através de análises de pH, Valor R (IMP/ATP) e lactato, do músculo L. dorsi. Houve diferença significativa (p>0.05) de pH, decorridas 24 horas do post mortem, entre as distâncias de transporte pesquisadas (46, 240 e 468Km). A relação IMP/ATP dos músculos não diferiu significativamente nos tempos: 1, 7 e 12 horas do post mortem. Nas 24 horas após o abate, houve diferença significativa (p>0.05) dessa relação, entre as distâncias 46 e 468Km. O aumento do Valor R apresentou as seguintes equações de regressão polinomial: Y46=0,5926+0,0605X-0,0012X2 ; Y240=0,7030+0,0297X-0,0003X2 ; Y468=0,7200+0,0300X-0,0004X2 ; em função do tempo post mortem para as distâncias percorridas. Também houve diferença significativa (p>0.05) nos teores de lactato no músculo, após 24 horas do abate, entre as três distâncias. As equações de regressão polinomial para o aumento do ácido lático foram: Y46=20,3494+8,0297X-0,2173X2 ; Y240=16,4570+8,4217X-0,2368X2 ; Y468=15,1510+8,5073X-0,2488X2. Concluiu-se que as maiores distâncias de transporte influenciam o metabolismo post mortem de bovinos, aumentando o pH final e dimuindo o teor de lactato do músculo nas 24 h do post mortem.

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