DESEMPENHO DE VARIEDADES DE MANDIOCA DE MESA NO DISTRITO FEDERAL

Josefino de Freitas Fialho, Eduardo Alano Vieira, Marilia Santos Silva, Silvana Vieira de Paula-Moraes, Wania Maria Gonçalves Fukuda, Mário Ozeas Sampaio dos Santos Filho, Karina Nascimento Silva

Abstract


A cultura da mandioca de mesa apresenta grande potencial de expansão no Distrito Federal. Entretanto, a principal causa da baixa produtividade na região é o uso de variedades não melhoradas. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho de variedades de mandioca de mesa quanto à produtividade de raízes e ao tempo para cocção no Distrito Federal.  Os experimentos foram conduzidos em quatro locais, Núcleo Rural Jardim (1999/2000), área experimental da Embrapa Cerrados no município de Planaltina (1999/2000), em Gama (2002/2003) e em Brazlândia (2003/2004). Em cada local foram avaliadas seis variedades de mandioca de mesa quanto à produtividade de raízes e o tempo para cocção em delineamento de blocos casualizados com três repetições. Quando foram considerados de forma conjunta os resultados obtidos para a produtividade, tempo para cocção e cor de polpa, mereceu destaque à variedade IAC 576-70, popularmente conhecida por Japonesinha, que alia elevada produtividade de raízes, tempo para cocção inferior a trinta minutos e coloração de polpa creme.  Outro genótipo que se destacou foi à variedade IAPAR 19 - Pioneira que, muito embora tenha revelado uma produtividade média de raízes inferior a da variedade Japonesinha, se destacou por evidenciar um tempo para cocção inferior e produtividade de raízes semelhante a da variedade Japonesinha em três dentre os quatro ambientes avaliados. Pelo conjunto de características agronômicas e qualidade culinária, a variedade IAC 576-70, identificada pelos agricultores do Distrito Federal como Japonesinha é recomendada para atender os mercados hortícolas locais.

 

Palavras-chave: variedades, Manihot esculenta Crantz, produção de raízes, mandioca de mesa, tempo para cocção, melhoramento genético.

 

 

ABSTRACT

 

The cassava crop presents great potential of expansion within the Distrito Federal. Nevertheless, the main cause of cassava low productivity in that region is the use of non-bred varieties. Therefore, the aim of the present work was to evaluate the performance, within the Distrito Federal, of sweet cassava varieties concerning the root productivity and time for cooking.  The experiments were carried out in four places, namely, Núcleo Rural Jardim (1999/2000), experimental area at Embrapa Cerrados in the Municipality of Planaltina (1999/2000), in Gama (2002/2003) and in Brazlândia (2003/2004). In each place, six cassava varieties were evaluated in respect to root productivity and time for cooking in an experimental design of random blocks with three replications. When the results were considered collectively in terms of productivity, time for cooking and color of the pulp, among the evaluated varieties, the variety IAC 576-70, popularly known as Japonesinha, stood out since it joins the following characteristics: high root productivity, time for cooking inferior to thirty minutes and pulp of cream color. Another genotype that stood out was the variety IAPAR 19-Pioneira, which, despite presenting average root productivity inferior to Japonesinha’s, stood out for presenting inferior time for cooking and root productivity similar to the Japonesinha’s in three out of the four environments evaluated. Due to its agronomic and culinary characteristics altogether, the variety IAC 576-70, identified by the producers within Distrito Federal as Japonesinha, is recommended to serve the local horticultural markets.

 

Key words: varieties, Manihot esculenta Crantz, root production, sweet cassava, cooking time, breeding.

 


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