ESCURO E ÁCIDO INDOLBUTÍRICO NO ENRAIZAMENTO IN VITRO E ATIVIDADE DA PEROXIDASE DE PORTA-ENXERTO DE MACIEIRA, Cv. MARUBAKAIDO (Malus prunifolia)

Geni C. ZANOL, Gerson Fortes, João Silva, Ângela Campos, Alberto Centellas, Nilvane Muller, Rosete Gottinari

Abstract


Trabalho desenvolvido no Laboratório de Cultura de Tecidos da EMBRAPA-CPACT, utilizando brotações oriundas do processo de multiplicação in vitro, com três pares foliares (2,5 a 3 cm de comprimento) e teve como objetivo avaliar o efeito do escuro e ácido indolbutírico (AIB) sobre a atividade da peroxidase e enraizamento in vitro do porta-enxerto Marubakaido (Malus prunifolia). O meio foi sais e vitaminas de MS/2 acrescido de 30 g/l de sacarose, 100 mg/l de mio-inositol e 6 g/l de ágar, sendo o pH ajustado para 5,9. Estudou-se períodos de exposição dos explantes ao escuro de 0; 3; 6 e 9 dias associados às concentrações AIB (0,0; 0,2; 0,4 e 0,6mg/l) sobre o enraizamento e a atividade da peroxidase durante a rizogênese in vitro. Os melhores índices de enraizamento obtidos ocorreram com a exposição ao escuro de (0 e 3 dias) e 0,0 e 0,2mg/l de AIB. Os altos níveis de AIB e maiores períodos de exposição ao escuro promoveram intensa formação de calo na base dos explantes. A melhor percentagem de sobrevivência dos explantes ocorreu com três dias de exposição ao escuro, enquanto com nove dias observou-se redução neste parâmentro. A ausência de escuro na fase inicial do enraizamento antecipou o pico da atividade da peroxidase seguido por queda repentina. No escuro o aumento da atividade da peroxidase não foi tão pronunciada, mostrando declínio mais lento.

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