DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DO CULTIVO DE LAGOSTAS ESPINHOSAS

Jullyermes Lourenço, Carlos Henrique Santos, Samara Cavalcante, Marco Antonio Igarashi

Abstract


A lagosta é um produto de exportação de grande importância para alguns países produtores de pescado no mundo. Há uma preocupação visível e constante com o decréscimo da produção lagosteira. Uma das soluções seria o seu cultivo. Estudos realizados recentemente demonstraram o sucesso no cultivo deste crustáceo de filosomas à engorda de juvenis, em laboratório. O desenvolvimento larval completo dos estágios de filosomas foi realizado por Kittaka com sucesso para as seguintes espécies: Jasus Ialandii, híbrido entre J. novaeholladiae e J. edwardsi, Palinurus elephas, P. japonicus, J edwardsii e J. verreauxi. As larvas filosomas foram alimentadas com náuplios de Artemia sp. nos estágios iniciais e com pequenos pedaços de mexilhão, Mytilus edulis para os estágios mais avançados. A larva filosoma de P. elephas possui o período larval bastante curto (65 dias) enquanto que para outras espécies é de 200 a 300 dias. O propósito desta sinopse é analisar o potencial da produção de lagostas espinhosas através da aqüicultura, contribuindo para o êxito desta atividade econômica. Esta sinopse demonstra também, que os juvenis podem ser cultivados em regime de confinamento, adaptando-se bem às condições artificiais em que são colocados, características alimentares e de crescimento que fazem da lagosta um crustáceo apropriado para o cultivo.

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