LUZ ULTRAVIOLETA NA INIBIÇÃO DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA DE MORANGOS (Fragaria ananassa, Duch.) ‘CAMAROSA’

Cassiane Tibola, Marcelo Malgarin, Cristiane Zaicovski, Camila Pegoraro, Joceani Dal Cero, Valdecir Ferri, Mauricio Oliveira, Georgia Pediée

Abstract


O trabalho objetivou avaliar a manutenção da qualidade de morango ‘Camarosa’ submetidos à aplicação de luz UV-C e atmosfera modificada, visando minimizar as perdas pós-colheita. A colheita foi realizada utilizando-se luvas e as frutas foram acondicionadas em caixas plásticas lavadas e desinfetadas. Empregou-se o pré-resfriamento com ar forçado à -3 ºC, até a temperatura da polpa das frutas atingir 4ºC. Os tratamentos foram: T1- frutas acondicionadas em filme de polietileno com 7µm de espessura e submetidas à luz UV-C durante seis minutos, distanciadas 15 cm da fonte; e T2- controle (frutas acondicionadas em filme de polietileno com 7µm de espessura sem luz UV-C). O armazenamento foi a 0 ± 0,5ºC e UR de 90 a 95%, por seis, sete e oito dias seguidos de dois dias a 8 ± 0,5ºC e UR de75 a 80%, simulando a comercialização. Na colheita e após o armazenamento avaliaram-se: perda de peso; coloração; sólidos solúveis totais (SST); acidez total titulável (ATT); relação SST/ATT; ácido ascórbico e incidência de podridões. A utilização de luz UV-C reduziu a porcentagem de podridões, nos períodos de seis mais dois dias de comercialização simulada (CS) e sete mais dois dias de CS. Morangos ‘Camarosa’ pré-resfriados até 4°C, expostos à luz UV-C e armazenados a 0°C e mais dois dias a 8°C (comercialização), mantém a qualidade por sete dias mais dois, respectivamente.

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