METIONINA E LISINA NO DESENVOLVIMENTO DE FRANGOS DE CORTE

João C. MAIER, Gerson Scheuermann, Cláudio Bellaver, Flávio Fialho

Abstract


Estudou-se, através do rendimento de carcaça de frango de corte, linhagem em desenvolvimento no CNPSA-EMBRAPA, as exigências de metionina e lisina na dieta. Os tratamentos consistiram de 6 níveis crescentes de metionina (0,27; 0,35; 0,43; 0,51; 0,59 e 0,67 %) e de lisina (0,9; 1,0; 1,1; 1,2; 1,3 e 1,4 %), na fase 1, periodo de 1 a 21 dias de idade e de (0,25; 0,32; 0,39; 0,46; 0,53 e 0,60 %) e (0,7; 0,8; 0,9; 1,0; 1,1 e 1,2 %), respectivamente, na fase 2, correspondendo ao período de 22 a 42 dias de idade de desenvolvimento dos frangos. As estimativas dos níveis de exigência foram obtidas através do modelo de regressão da linha quebrada. A exigência de metionina foi de 0,44 % nas duas fases, para ambos os sexos. Para lisina a exigência foi de 1,03 % na fase de 1 a 21 dias para ambos os sexos, sendo de 0,86 e 0,78 %, na fase de 22 a 42 dias, para machos e fêmeas, respectivamente. A proteína bruta (PB) do frango aumentou tanto com a concentração da metionina como da lisina na dieta . A adição de lisina melhorou linearmente o rendimento de peito. Não houve efeito significativo dos aminoácidos nos outros cortes analisados, bem como na gordura abdominal. Niveis mais elevados de lisina diminuiram o teor de Extrato Etéreo(EE) da carcaça.

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