O ESPAÇO DA ARTE NA INFÂNCIA: PERCURSOS E DESDOBRAMENTOS DO PROFESSOR–PROPOSITOR
Resumo
Neste texto compartilhamos algumas reflexões sobre o espaço da arte na infância, a partir de uma investigação que está sendo desenvolvida em uma escola pública de ensino fundamental de Pelotas/RS. Partindo da perspectiva adotada pela artista plástica Lygia Clark, averiguamos os efeitos de práticas pedagógicas, de proposição em arte, voltado a crianças oriundas de classes populares. Trabalhamos no sentido artístico-afetivo por meio de um estudo de caso, onde a noção de professor-propositor é vista como um disparador de mudanças no campo educativo, social e político. A necessidade de reconstruir a ação cotidiana, à luz das contribuições conceituais, surge por meio de proposições feitas aos educandos, com a intenção de gerar estados de invenção (MARTINS, et al 2009). Os elementos fundamentais ao desenvolvimento cognitivo infantil, como a autoconfiança, a alegria, as descobertas e os medos, entre outros, são respeitados, bem como o ritmo individual e coletivo do educando. O embasamento teórico tangencia os conteúdos do currículo escolar, com ênfase no ensino de arte.
Palavras-chave: educação do sensível; ensino fundamental; prática docente.
Palavras-chave: educação do sensível; ensino fundamental; prática docente.