FREQUÊNCIA DE PARASITOS GASTRINTESTINAIS, PRESENTES EM FEZES DE CÃES E GATOS, ANALISADAS NO LABORATÓRIO DE DOENÇAS PARASITÁRIAS DA UFPEL, DURANTE O ANO DE 2017

Alexsander Ferraz, Bruna dos Santos Pires, Eduarda Machado dos Santos, Tainá Ança Evaristo, Tanize Angonesi de Castro, Paola Renata Joanol Dallmann, Márcia de Oliveira Nobre, Leandro Quintana Nizoli

Resumo


O presente estudo teve como objetivo determinar a frequência de parasitos gastrintestinais e cistos de Giardia sp. em amostras de fezes de cães e gatos, recebidas no Ladopar/UFPEL durante o ano de 2017. Pela técnica de Willis-Mollay (1921), foram examinadas 449 amostras de cães e 25 amostras de gatos. Das amostras de cães, 268 (59,69%) foram positivas para parasitos, sendo que 201 (75%) apresentaram infecção simples e 67 (25%) associação de parasitos. Das amostras de gatos, 14 (56%) foram positivas para helmintos, sendo que 10 (71,43%) apresentaram infecção simples e 4 (28,57%) associação de parasitos. Ovos do gênero Ancylostoma spp. foram os mais observados em fezes de cães, presentes em 245 (91,42%) destas. Nos gatos, houve maior frequência de Toxocara sp., encontrado em 10 (71,43%) amostras. Pela técnica de Faust (1938), foram processadas 45 amostras de cães e 21 amostras de gatos, sendo que 12 (26,67%) amostras de cães e 8 (38,10%) amostras de gatos foram positivas para cistos de Giardia sp. A ocorrência de um número significativo de parasitos e o estreito contato entre esses animais e o homem mostra a necessidade de um controle mais efetivo e específico, visto que a redução da carga parasitária nos animais, e consequentemente no ambiente, diminui a exposição dos humanos a importantes zoonoses.

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.15210/sah.v7i1.14786