ENCEFALITE DO CÃO PUG NO SUL DO BRASIL

Rosimeri Zamboni, Haide Valeska Scheid, Taina Dos Santos Alberti, Clairton Marcolongo-Pereira, Ana Lucia Schild, Margarida Buss Raffi, Eliza Simone Viégas Sallis

Resumo


Descreve-se a ocorrência de meningoencefalite necrosante em dois cães da raça Pug no Rio Grande do Sul. Os principais sinais clínicos incluíam convulsões, andar em círculos e ataxia. Os cães foram eutanasiados devido ao prognóstico desfavorável. Na necropsia, os hemisférios cerebrais apresentavam achatamento das circunvoluções cerebrais, áreas multifocais de necrose e pseudocistos no lobo piriforme. Microscopicamente, havia meningoencefalite não supurativa com necrose no córtex frontal, parietal, temporal e lobo piriforme. Havia, também, satelitose e neuroniofagia. Nas substâncias branca e cinzenta do cérebro havia áreas com cavitações. As lesões observadas no sistema nervoso central foram similares àquelas encontradas nas encefalites dos cães Malteses e em outros casos de encefalite do cão Pug (ECP). A reação astrocitária à proteína fibrilar glial ácida (GFAP) pode indicar um envolvimento imunomediado na patogênese dessa doença.


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DOI: https://doi.org/10.15210/sah.v6i3.13209