KANT E SWEDENBORG: MUNDO INTELIGÍVEL E SENSÍVEL
Resumo
RESUMO: No primeiro capítulo da parte II dos Träume, Kant fornece um perfil nada amistoso de Swedenborg para depois iniciar o relato sobre as histórias deste sábio. Kant afirma que Swedenborg parece estar convicto de suas histórias, não dando a impressão de charlatanismo. Subjacente a essa afirmação de Kant em relação às convicções swedenborguianas, pode-se, plausivelmente, afirmar que ele aproveitou essa oportunidade, ou seja, o contato com os Arcana Caelestia, para ilustrar o seu descontentamento em relação à metafísica do século XVIII e mostrar que da mesma forma que Swedenborg passa com facilidade do mundo sensível ao inteligível, os metafísicos também assim o fazem. Kant, no fundo, objetivava denunciar que os princípios inteligíveis, na metafísica tradicional, eram tratados da mesma forma que os sensíveis. Por esse motivo, Kant afirma que nos escritos de Swedenborg há algo interessante, que são as coisas que o autor dos Arcana Caelestia diz ter visto e ouvido. Baseado nisto, Kant, respaldado em narrações e fatos contidos no escrito swedenborguiano, aponta as decorrências absurdas que podem alcançar, através de argumentos tidos como racionais, teorias deste tipo.
Palavras-chave: Kant. Swendenborg. Sonhos. Metafísicos.
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