MICROVERDES: CULTIVO DOMÉSTICO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E BEM-ESTAR

Luciana Bicca Dode, Ana Lucia Soares Chaves, Jerri Teixeira Zanusso, Walleska Silva Torsian

Resumo


Durante o período de distanciamento social, buscar novos conhecimentos, engajar-se em projetos de cunho sócio-ambiental, assim como desenvolver atividades em horticultura podem ser apontados como estratégias para manutenção do bem-estar. O objetivo do presente trabalho foi demonstrar, através de um relato de caso, que ações extensionistas, que estimulem o cultivo doméstico urbano de microverdes, também podem ser desenvolvidas de forma remota. Tais iniciativas surgiram face às novas demandas decorrentes dos desafios do isolamento social e suspensão das atividades presenciais na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), que impactaram tanto as atividades de ensino, como às de extensão e pesquisa, de uma forma geral. Docentes e discentes, dos cursos de bacharelado em Biotecnologia e Agronomia vêm somando competências dentro do projeto intitulado “Micro verdes”, registrado sob número- 3299, na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPEL. As atividades desenvolvidas envolveram reuniões periódicas do grupo em diferentes plataformas, assim como a divulgação de conhecimento e disseminação de atividades em redes sociais online, tais como Facebook, Telegram e Instagram. Dessa forma, foi possível conectar pessoas em torno de um mesmo propósito, como o cultivo de microverdes, que são hortaliças consumidas na fase de plantas jovens e que além de nutritivas podem ser cultivadas em pequenos espaços e colhidas em menos de trinta dias. Os resultados obtidos demonstram a importância de conectar as pessoas promovendo, tanto a integração entre os participantes do projeto quanto destes com a comunidade, contribuindo para promoção da saúde e bem-estar.


Palavras-chave


Práticas integrativas. Mídias digitais. Extensão universitária. Micro hortas. Agricultura urbana.

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DOI: https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19664

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