PROJETO DE EXTENSÃO COMO FERRAMENTA PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE ASSISTÊNCIA À MULHER DURANTE O PARTO

Miriam Raquel Diniz Zanetti, Renata Bullio Ferrari, Viviane Maria Ribeiro Tafelli, Julia Vale Clini, Thais Passos de Oliveira, Bernardo de Almeida Rottmann

Resumo


No Brasil, há uma alta taxa de morbimortalidade materno-infantil, com grande ocorrência na região da Baixada Santista, justificando a elaboração do Projeto de Extensão Faceparto, auxiliando a implantação do plano de parto no município de Santos para sua melhor utilização na rede pública. O objetivo deste artigo é relatar as primeiras experiências de extensionistas e gestantes que participaram do projeto. O Faceparto é multidisciplinar, com abordagem intersetorial, iniciado em novembro de 2018, envolvendo capacitação de estudantes de graduação, profissionais de saúde e agentes comunitários de saúde, seguida de abordagem de educação em saúde com as gestantes, através de visitas domiciliares. Até o presente momento, houve a participação de dezesseis estudantes, doze profissionais da rede e dez gestantes. Observou-se rico aprendizado de trocas de experiências interdisciplinar e intersetorial e as gestantes atendidas demonstraram grande esclarecimento sobre o plano de parto após a participação no projeto. Percebeu-se, também, que as gestantes se tornaram protagonistas, trazendo uma postura ativa em relação aos seus partos e seus desejos durante esse evento. Conclui-se que a atuação do Faceparto é de relevância fundamental, uma vez que a educação em saúde pode melhorar os resultados no parto. Propicia a aquisição de maior propriedade e consciência sobre o processo de parir e o respeito aos direitos da gestante, assegurados no plano de parto. Além disso, as ações extensionistas possibilitam a troca de conhecimentos com a população e com os profissionais de saúde da rede, importantes no processo de formação profissional.


Palavras-chave


Parto Normal. Educação em Saúde. Equipe Multiprofissional.

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DOI: https://doi.org/10.15210/ee.v25i2.18206

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