O JIU JITSU COMO PRÁTICA EDUCATIVA PARA A CIDADANIA INFANTO-JUVENIL

Ahiram Brunni Cartaxo de Castro, Kize Arachelli de Lira Silva, Jedídja Hadassa de Santana Varela, Irma Lúcia da Silveira Silva, Francisco Antonio de Pontes

Resumo


Este trabalho é fruto de um projeto de extensão desenvolvido no Campus Natal Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), no período de junho de 2016 a junho de 2017. Destaca-se como objetivos promover e sensibilizar crianças, adolescentes e jovens por meio do Jiu Jitsu brasileiro como uma prática educativa crítico-emancipatória de inclusão social para a cidadania. O Jiu Jitsu foi utilizado como um atrativo para o processo de aprendizagem social, pois foi a estratégia de aproximação do público infanto-juvenil para, por meio do processo crítico-emancipatório propostos por Elenor Kunz, ensinar e aprender temáticas para a construção de uma consciência cidadã em temas como: filosofia do Jiu Jitsu com ênfase em ensinamentos para a vida, a disciplina e os valores morais da sociedade; juventudes (drogas e comportamento na sociedade) e bullying na escola. Utilizou-se de aulas expositivas dialogadas e práticas de Jiu Jitsu, exercícios voltados para o aprendizado motor, exercícios táticos e recreativos. Também se empregou técnicas de demonstração e simulação. No caso das temáticas de cidadania, utilizou-se da auto-explicação ou da interrogação elaborativa. Os resultados sinalizam que o Jiu Jitsu brasileiro pode ser utilizado como uma prática educativa crítico-emancipatória, que contribui para a construção da cidadania infanto-juvenil devido à sua competência objetiva (educacional), competência social (cidadania, comportamento social) e competência comunicativa (integração social e conhecimento corporal).


Palavras-chave


Jiu Jitsu. Prática Educativa. Abordagem crítico-emancipatória. Cidadania. Juventudes.

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DOI: https://doi.org/10.15210/ee.v23i3.13565

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