Autonomia do paciente terminal: percepção da enfermagem de uma unidade de internação hemato oncológica

Paulo Barrozo CASSOL, Alberto Manuel QUINTANA, Maria Teresa Aquino de Campos VELHO, Josi Barreto NUNES

Resumo


Objetivo: conhecer a percepção dos profissionais de enfermagem sob a autonomia do paciente em terminalidade. Métodos: pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva realizada com 23 profissionais da equipe de enfermagem (auxilares de enfermagem, técnicos de enfermagem e enfermeiros) de um Hospital de Ensino no sul do Brasil. Foi utilizada a entrevista semidirigida, gravada no período de setembro a outubro de 2013, que foram transcritas e após foi utilizada a análise de conteúdo. Resultados: evidenciaram a exiguidade da autonomia do paciente sob diversas perspectivas como: níveis de consciência alterada, limitação pela doença e falta de esclarecimento sobre o tratamento. Considerações finais: a enfermagem percebe que nem sempre o paciente ou o seu familiar está apto para realizar escolhas sobre o tratamento. Isto se deve à observação de que faltam, ao paciente ou ao seu familiar, conhecimentos técnicos e científicos para fazer as escolhas.

Palavras-chave


Enfermagem; Doente terminal; Oncologia; Autonomia pessoal.

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v6i2.6824



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