A saúde mental permeando o desacolhimento de adolescentes dos abrigos institucionais da cidade de Pelotas: um relato de experiência.

Adriane Martins SZORTYKA, Ana Maria Pereira PORTO, Andrea Valente HEIDRICH

Resumo


O índice de adolescentes que, ao saírem dos abrigos institucionais, continuam a viver em situação de miséria, é alarmante. O despreparo dos jovens em lidar com sua autonomia e responsabilidade ao completar a maioridade e ser desacolhido, bem como o impacto que este desacolhimento traz para a saúde mental destes adolescentes é o que pretendemos mostrar neste relato de experiência. A partir das vivências experimentadas no dia-a-dia do trabalho percebeu-se que se faz urgente uma reorganização dos projetos de cada abrigo institucional para que se possa fazer valer, na prática, o que está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, isto é, que os abrigos institucionais sejam apenas uma solução temporária enquanto o jovem não consegue ser reinserido em sua família de origem ou inserido em lar adotivo e que se necessário permanecer nestes espaços, que sejam preparados para a autonomia e responsabilidade que adquirem com a maioridade. 

 


Palavras-chave


Saúde mental; Abrigo; Adolescente institucionalizado.

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v2i0.3500



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