Ouvidores de vozes: relações com as vozes e estratégias de enfrentamento

Luciane Prado Kantorski, Thylia Teixeira Souza, Luiza Hences dos Santos, Tais Alves Farias, Maria Laura de Oliveira Couto

Resumo


Objetivo: abordar a relação que o ouvidor de voz estabelece com suas vozes e as estratégias que estes utilizam no enfrentamento desta experiência. Métodos: pesquisa realizada através da aplicação da Entrevista Estruturada de Maastricht em ouvidores de vozes, proposta em seminário realizado pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas no período de fevereiro a abril de 2017. Resultados: Das oito entrevistas realizadas seis foram com ouvidores que frequentavam serviços de saúde mental, e duas com ouvidores que não eram acompanhados pelos serviços, cinco mulheres e três homens, com idade entre 40 e 55 anos. A maior parte dos ouvidores relatam ouvir vozes negativas, dentre as estratégias utilizadas estão ignorar as vozes, dialogar com elas ou com familiares a respeito delas. Considerações finais: para estabelecer uma boa relação diária com as vozes é necessário reconhece-las como parte do indivíduo, bem como encontrar estratégias de enfrentamento.


Palavras-chave


Psiquiatria; Esquizofrenia; Alucinações

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DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v8i0.14121



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