“OS ANIMAIS E OS HOMENS ENQUANTO EMPÍRICOS”: REFLEXÕES EPISTEMOLÓGICAS SOBRE A DIFERENÇA ENTRE A ALMA HUMANA E A ALMA DOS ANIMAIS

Anne-Lise Rey

Resumo


O presente artigo enfoca a discussão, ensejada pela publicação do Dictionnaire Historique et Critique, entre seu autor, Pierre Bayle, e Leibniz a propósito dos critérios epistemológicos que permitem distinguir cognição animal de cognição propriamente humana. Trata-se de examinar em detalhe a distinção que, na sequência dessa publicação, Leibniz traçará entre o homem racional – caracterizado como aquele apto a produzir silogismos demonstrativos e de alcançar verdades necessárias – e o homem enquanto empírico, a fim de examinar se e de que maneira os critérios epistemológicos que permitem distinguir cognição animal de cognição propriamente humana podem ou não nos permitir circunscrever uma diferença antropológica que permita distinguir o homem do animal.


Palavras-chave


Homem; animal; cognição; raciocínio; experiência.

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