META-ÉTICA COMO CONFIRMAÇÃO: A ANATOMIA MORAL DE HUME

Leonardo de Mello Ribeiro

Resumo


Em The Sources of Normativity, Korsgaard defende que o projeto moral de Hume deve ser interpretado como naturalista e normativo. Nossa reconstrução desta interpretação propõe que Korsgaard atribui a Hume um argumento análogo ao “argumento do regresso”, que teria como consequência a tese de que, na meta-ética Humeana, a natureza humana possui valor incondicional (e intrínseco) e é a fonte de normatividade prática. Se isto estiver correto, Hume deveria ser interpretado como um naturalista redutivista sobre valor moral, reduzindo enunciados valorativos a descritivos (sobre a natureza humana). Apresentaremos razões para resistir a esta interpretação, negando que tal “argumento do regresso” se aplique a Hume e defendendo que a sua meta-ética cumpre um papel explicativo, mas não justificatório, de nossas práticas morais.


Palavras-chave


Hume; Korsgaard; meta-ética; ética.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




________________________________________________________________________

DISSERTATIO Revista de Filosofia

Universidade Federal de Pelotas - UFPel | Instituto de Filosofia, Sociologia e Política

Departamento de Filosofia | Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Caixa Postal 354 | CEP 96001-970 | Pelotas, RS | Brasil


FILOSOFIA/TEOLOGIA: subcomissão FILOSOFIA

Licença Creative Commons
Revista licenciada pela Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Com esta licença os leitores podem copiar e compartilhar o conteúdo dos artigos em qualquer meio ou formato, desde que o autor seja devidamente citado.


Indexadores:

      

Diretórios:

    

Associações: