BRECHT E O MAL NO MUNDO: EXCEÇÃO OU REGRA?
Resumo
Este artigo analisa os elementos filosófico-políticos e antropológicos que perpassam o texto literário e filosófico A exceção e a regra, de Bertold Brecht, que aproxima-nos dos limites da bárbara avareza e maximização das perspectivas de enriquecimento em prejuízo do elemento humano, cruamente expostos pelo marxismo de Brecht, que questiona nas entrelinhas, se experimentamos o mal como regra ou exceção. O presente escrito expõe os dilemas que compõem a organização social e realiza a crítica do discurso subjacente ao texto que é finalizado com uma decisão do tribunal que traduz, em seu subtexto, as vicissitudes de atividade judicial enfrentada à exploração humana radical, sentimentos de classe e seu comprometimento com uma determinada perspectiva antropológica. Enfoca-se, também, o perfil ético dos personagens e seus reflexos nas instituições e explora a ideia de que o mal habita os primeiros e repercute nestas instituições desprotegidas, algo exemplificado no texto pelo desconexo da decisão do tribunal em face das circunstâncias do homicídio que é posto a julgamento.
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