O conceito agostiniano de matéria: Confessiones, XII
Resumo
O objetivo deste artigo é o de delinear o conceito agostiniano de matéria assim como aparece no âmbito da hermenêutica de Gn. 1,1 do livro XII das Confessiones. Tendo em vista tal fim, na primeira fase deste estudo examinar-se-á o problema do estatuto ontológico da hyle, segundo a interpretação agostiniana das palavras céu e terra do primeiro versículo do Gênesis. Em seguida, isto é, no segundo momento, o intuito será o de esboçar a relação entre a matéria e o tempo, à luz da análise agostiniana da falta de indicações concernentes ao dia da criação do céu e da terra em Gn. 1,1. Depois, na terceira fase deste estudo, analisar-se-á o tema da anterioridade da matéria informe à matéria formada na criação divina, segundo a hermenêutica agostiniana da narração genesiaca. Por fim, nas conclusões, analisar-se-á se e como as caracteristicas da hyle exprimem o limite da compreensão humana da Sagrada Escritura (Confessiones, VI).
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