A ANÁLISE BERGSONIANA DO SOCIAL ENTRE NATUREZA E CULTURA: PSICOLOGIA, BIOLOGIA E FILOSOFIA MORAL À LUZ DA DURAÇÃO

Débora Morato Pinto

Resumo


Este texto tem como objetivo descrever aspectos da filosofia moral de Bergson em sua relação direta com a renovação de metafísica estabelecida pelo filósofo. Mais explicitamente, buscamos elucidar como a biologia compreensiva de A Evolução Criadora funda a análise da moralidade na obra As Duas Fontes da Moral e da Religião, ao delinearmos as variáveis teóricas que se mobilizam na elaboração da noção de todo da obrigação (as quais envolvem o hábito e o instinto, noções que pertencem ao campo da psicologia e da biologia respectivamente). Nossa hipótese mais geral defende que a incorporação de avanços das ciências sociais no início do século XX é a etapa prevista e definitiva de uma filosofia que se relacionou intimamente com os avanços das ciências naturais (e de seu rico material empírico), especificamente as biológicas, configurando também um programa de diálogo com ciências eminentemente humanas.


Palavras-chave


Bergson; Consciência; Vida; Moral; Memória; Hábito.

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