AMÉRICA LATINA EN O PASQUIM: POLÍTICA, ENTREVISTAS Y CRÔNICAS DE NUESTRA AMÉRICA (1969-1979)
Resumo
Entre 1969 – año de la fundación del semanario O Pasquim– y 1979 –cuando se promulgó la ley federal 6.683, conocida como Ley de la Amnistía– en Brasil se vivió un periodo políticamente conturbado y culturalmente intenso. Los movimientos sociales y políticos estaban bajo una fuerte represión y la censura buscaba controlar toda la producción cultural del país. La prensa tenía que encontrar estrategias para burlar a la censura. O Pasquim eligió la irreverencia y el humor, elementos con los que estructuró un proyecto cultural y político crítico y alternativo. Este artículo pretende observar el lugar que América Latina ocupó en el proyecto de O Pasquim durante el periodo analizado. En oposición a la imagen insular que se asocia a los brasileños en relación con sus vecinos, los editores de la revista lograron armar una red de sociabilidad a partir de la cual pudieron relacionarse con intelectuales, artistas y periodistas del continente para analizar temas y problemas de la región. Una forma de hacerlo fue a través de entrevistas, a la vez intensas e irreverentes, con personajes importantes del campo cultural latinoamericano; otra fue con la publicación de artículos y crónicas de tenor político sobre países de la región, y la tercera fue abriendo espacio a la crónica literaria, particularmente, a las colaboraciones de Augusto Boal y sus Crônicas de Nuestra América.
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DOI: https://doi.org/10.15210/cdl.v0i39.20273
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