AUTORIA E AUTORALIDADE: O MOVIMENTO PARATÓPICO DE UM PSEUDÔNIMO

Rosangela Aparecida Ribeiro Carreira, Jarbas Vargas Nascimento

Resumo


Este trabalho objetiva tratar da questão da utilização do pseudônimo como forma de valorização do dizer e favorecimento de questões ideológicas de forma paratópica com o intuito de demonstrar como a autoria pode ser sustentada paratopicamente com a utilização de um pseudônimo, embasando-se, principalmente, na Análise do Discurso (AD) de Linha Francesa na obra de Maingueneau (2008-2010), aplicando-a na obra de José do Nascimento de Moraes[1], quando da utilização de seu pseudônimo Valério Santiago na obra Puxos e Repuxos (1910) como ponto de partida para reflexões futuras sobre autoria e AD com relação a pseudônimos. Trata-se do primeiro movimento de comunicação para a comunidade acadêmica de parte da pesquisa de doutorado desenvolvida sob o título “A paratopia testemunho-documental e o discurso da negritude em Vencidos de Degenerados”, na qual essa temática surge rapidamente no estudo da obra completa do autor como possibilidade para trabalhos futuros. Nesta análise em particular, demonstra-se que há estratégias de deslizamento, ancoragem e apagamento do autor na construção da imagem de autor dada a Valério Santiago.

Palavras-chave: Autoria; pseudônimo; discurso; paratopia.

 


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DOI: https://doi.org/10.15210/cdl.v0i36.17197



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