A RESSIGNIFICAÇÃO DO RUBÁI EM MICHELINY VERUNSCHK

Paulo Eduardo Benites de Moraes, Milena Karina de Souza Wanderley

Resumo


A proposta deste trabalho é discutir a ressignificação do rubái na obra Geografia íntima do deserto (2003), de Micheliny Verunschk. Este gênero poético fora consagrado pelo poeta persa Omar Khayám, e em um poema de Micheliny Verunschk nota-se a retomada desta estrutura poética. Busca-se demonstrar que, para além da intertextualidade com o erotismo do poeta persa, a recriação de Verunschk dá ênfase à subjetividade e à intimidade. Neste sentido, ampliam-se os sentidos possíveis de leitura e esta nova ressignificação cria um discurso literário dissonante.

Palavras-chave: Subjetividade; tradição; ressignificação; discurso dissonante.


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DOI: https://doi.org/10.15210/cdl.v0i36.16798



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