CUASI-GRUPOS INTELECTUALES Y PUBLICACIONES COLECTIVAS. EL CASO DE LA REVISTA PAZ E TERRA (1966-1969)
Resumo
Este artigo analisa ao grupo de intelectuais que participaram da revista brasileira Paz e Terra. Esta publicação foi um espaço de debate entre cristãos progressistas e marxistas, mas teve que fechar prematuramente devido à perseguição que sofreu. Por esta razão, apenas dez números foram relatados entre 1966 e 1969. Nossa hipótese é que neste contexto (Brasil, 1966-1969), as trajetórias dos militantes comunistas e ecumênicos que publicaram em Paz e Terra apresentou paralelos (como o humanismo, a perseguição, a formação política e acadêmica) que lhes permitiu estar em um espaço comum para debater e se articular em um quase-grupo que, devido a sabotagem da repressão estatal, não conseguiu formar um grupo ou uma rede político-religiosa. Para contrastar a hipótese, ao princípio estudaremos a teorização em torno de sociabilidades intelectuais e, especificamente, aos quase-grupos. Continuaremos com uma análise do contexto histórico brasileiro em que a revista foi desenvolvida. Mais tarde, o artigo vai focar na dinâmica do ego, Waldo Cesar e projecto revista Paz e Terra, e culminar com as características dos membros do quase-grupo para comparar as suas trajetórias biográficas.
Palavras-chave: Grupo quase-intelectual; revista Paz e Terra; golpe cívico militar brasileiro de 1964; Waldo César.
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PDFDOI: https://doi.org/10.15210/cdl.v0i31.13951
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