A evangelização falada e escrita: notas sobre escrita e oralidade eclesiástica no Brasil do século XVIII

Eduardo Santos Neumann, Max Roberto Ribeiro

Resumo


Neste artigo, apresentam-se notas de pesquisa sobre os usos da escrita e da oralidade na evangelização desenvolvida pela Igreja Católica no Brasil do século XVIII. Mostra como clérigos utilizavam destas formas de linguagem tentando exercer controle sobre o mundo social. Demonstra algumas características dos usos da escrita pelos padres, como forma de exercer poder sobre as populações coloniais. Apresenta, sobre este aspecto, a utilização das certidões batismais, pela Igreja, que visava construir uma memória escrita e arquivística capaz de dar aos clérigos informações sobre seus fregueses, o que possibilitava acompanhar a trajetória de cada um dentro do catolicismo. A oralidade, por seu turno, era utilizada na evangelização no decorrer das missas que eram provavelmente acompanhadas pelas cerimônias batismais. Os padres assumiam papel de oradores e a evangelização pela palavra falada poderia tomar curso amplificado, uma vez que, a oralidade possuía maior difusão do que a escrita durante o período colonial.

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