Literatura como resistência ao genocídio cotidiano: os saraus realizados em Fortaleza, Ceará, 2014-2019

Atilio Bergamini

Resumo


Este ensaio procura compreender alguns traços da ideia de literatura criada por saraus e coletivos culturais que se constituíram desde pelo menos 2014 na cidade de Fortaleza, capital do Ceará, estado do Nordeste do Brasil. Para isso, delineia também as feições do que os integrantes desses coletivos denominam genocídio cotidiano. Enquanto, em parte da teoria da literatura acadêmica, o discurso literário seria aquele que “estranha” os discursos da vida cotidiana, na teoria da literatura dos coletivos culturais de Fortaleza, literatura seria o discurso que suspende o genocídio cotidiano.

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