O SPHAN e as cidades mineiras: a arquitetura vernacular em questão

Denis Pereira Tavares

Resumo


Durante a chamada “fase heroica” do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), que corresponde ao período no qual Rodrigo Melo Franco de Andrade assumiu a direção deste órgão (1937-1967), houve uma concentração das ações de preservação e de tombamentos no Estado de Minas Gerais. Os conjuntos arquitetônicos e urbanísticos das cidades coloniais mineiras passaram por uma espécie de “regime especial de preservação”, baseado no rígido controle das fachadas de suas edificações, bem como na imposição de condições de uso e conservação de sua paisagem urbana. Os aspectos visuais, “fachadistas” e de monumentalidade estiveram em primeiro plano nos critérios de seleção e restauração dos bens patrimoniais. Procuramos, ao longo do artigo, destacar certa hierarquização estética presente na configuração do patrimônio, assim como o tratamento secundário dado pelo órgão de preservação federal às obras mais modestas ou vernaculares na paisagem das cidades tombadas.


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