Beco como lugar de intervenção para acesso às sensibilidades urbanas e suas memórias

Nádia Maria Weber Santos, Luciana Gransotto

Resumo


Neste artigo pensa-se o beco como lugar de representação simbólica da cidade e, também, como espaço para intervenções urbanas, a partir de um conjunto de significações que fazem da sua invisibilidade material, fonte para proposição de novas leituras, narrativas e sensibilidades. Em uma perspectiva que articula os campos do turismo cultural e da história das sensibilidades, o texto propõe refletir as experiências do indivíduo no espaço, como meio de perceber o sentido do beco, tal como ele é dado pela construção dos imaginários urbanos ao longo do tempo, assim como por uma nova categoria de interpretação que aqui se sugere, a realização de um itinerário histórico-cultural. Os antigos becos do final do século XIX de Porto Alegre são trazidos para esse contexto como referência de espaço que não resistiu às transformações da modernidade, mas que ainda abarcam, significativamente, traços e conteúdos históricos que estão envolvidos nas discussões contemporâneas sobre territórios urbanos excluídos, presentes nas memórias da cidade.


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