A política patrimonial atual do Brasil e a gestão compartilhada do patrimônio arqueológico na Amazônia

Ana Cristina Rocha Silva, Ligia Terezinha Lopes Simonian

Resumo


O artigo aborda as relações entre a trajetória da política de preservação cultural do Brasil e a gestão do patrimônio arqueológico na Amazônia. O objetivo é refletir os reflexos da reorientação metodológica da política patrimonial no gerenciamento dos bens arqueológicos na região, de modo a discutir as modalidades com que o poder público fomenta a apropriação desses bens culturais, aliada aos pilares do desenvolvimento sustentável. As análises fundamentam-se na realidade de três regiões: Maracá (AP); Calçoene (AP); e Monte Alegre (PA). Concluiu-se que a reorientação metodológica da política patrimonial não sinaliza ressonância na constituição de uma gestão densa e efetiva para o patrimônio arqueológico nessas regiões. Ao perpetuar práticas centralizadoras e seletivas, a gestão do bem destacado reproduz a lógica tradicional da política do patrimônio. Dificulta, assim, que a sociedade civil possa conduzir e protagonizar o processo de apropriação de seu meio ambiente cultural. 


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