A Ética nas Políticas Públicas do Patrimônio Cultural Imaterial: Entrevista com Marc Jacobs

Ana Carvalho, Filipe Themudo Barata

Resumo


Desde que foi adotada (2003), a Convenção para a  Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO continua a suscitar interrogações e a constituir um campo de negociação quanto à sua implementação nas políticas públicas do patrimônio cultural dos países que ratificaram o documento. As questões éticas estão atualmente no centro da discussão com a recente adoção de 12 princípios éticos que pretendem guiar as estratégias de salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Nesta entrevista com Marc Jacobs, realizada durante a sua visita à Universidade de Évora, refletimos sobre o impacto da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial nas políticas nacionais, os seus problemas e oportunidades. Marc Jacobs (1963) é Professor de Estudos Críticos de Patrimônio na Vrije Universiteit Brussel. É desde 2008 director da Faro (Flemish Interface Centre for Cultural Heritage), uma organização belga para o setor do patrimônio cultural (material e imaterial). É desde 2014 o coordenador da Universiteit Brussel. Participou na qualidade de representante da Bélgica na redação da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial (2003) e em vários grupos de trabalho durante o primeiro Comité Intergovernamental da Convenção (2006-2008).


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