A ESCRAVIDÃO NO ARRAIAL DO TEJUCO (1731-1733): ENSAIO ACERCA DA DINÂMICA SOCIAL E HIERARQUIZAÇÃO, SOB A ÓTICA DOS REGISTROS BATISMAIS
Resumo
Consoante os estudos já consagrados, acerca da historiografia negra no Brasil, o presente artigo tem como objetivo apresentar e discutir as informações contidas no livro de batismo do Arraial do Tejuco (1731 a 1733). Nesse sentido, a partir de um delineamento metodológico de caráter exploratório-bibliográfico, a pesquisa se desencadeou in loco, no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina (AEAD) e pautou-se, prima facie, na transcrição manual dos assentos batismais. A etapa subsequente consistiu na tabulação dos dados contidos nesses registros. Diante da análise sistemática de tais informações, buscou-se compreender, lançando mão de hermenêuticas hipotéticas, a dinâmica daquela sociedade marcadamente escravista e tão heterogênea. Em suma, foi possível estabelecer convergências com os trabalhos basilares que abordam a temática e fazer inferências acerca do comportamento e das estratégias (de hierarquização, do compadrio e das relações conjugais) dos indivíduos que viviam no contexto adamantino.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.15210/hr.v24i2.15867
DOI (PDF): https://doi.org/10.15210/hr.v24i2.15867.g9963
Publicação Semestral do Núcleo de Documentação Histórica da UFPel - Profa. Beatriz Loner
Programa de Pós-Graduação em História da UFPel
Instituto de Ciências Humanas
Universidade Federal de Pelotas