A ICONOGRAFIA DOS VASOS GREGOS ANTIGOS COMO FONTE HISTÓRICA
Resumo
O artigo discorre sobre o valor historiográfico da iconografia registrada sobre os vasos gregos dos séculos VI, V e IV a.C., época em que Atenas experiência uma profusão das imagens, como reflexo da cultura políade. Na perspectiva de uma história social e uma história da cultura, adquire importância estabelecer as relações de semelhança, equivalência e dissimilitude entre a fonte imagética e a escrita. Propor-nos-emos explicar como o documento escrito assume um caráter predominantemente elitista, ao passo que o iconográfico se reveste de uma feição popular, permitindo desvelar perspectivas mentais silenciadas, obliteradas pela tradição literária. Trataremos também dos fatores condicionantes da escolha do tema representado; levando-os em consideração, confere-se ao estudo iconográfico uma dimensão sociológica. Introduziremos as correntes teóricas predominantes: a iconografia descritiva positivista e a histórica interpretativa. Apontaremos a particularidade do humanismo que anima os pintores de vasos; um humanismo mais do mundo privado que do público (diferentemente daquele das
fontes escritas).
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PDFDOI: https://doi.org/10.15210/hr.v6i6.12079
DOI (PDF): https://doi.org/10.15210/hr.v6i6.12079.g7620
Publicação Semestral do Núcleo de Documentação Histórica da UFPel - Profa. Beatriz Loner
Programa de Pós-Graduação em História da UFPel
Instituto de Ciências Humanas
Universidade Federal de Pelotas