VIVENDO UMA EDUCAÇÃO DIVIDIDA ENTRE A BANAUSIA E A SCHOLÉ: E AGORA PROFESSOR?

Paulo Sérgio dos Santos Oliveira

Resumo


Educar é uma missão. Para Bertrand Russell, o professor pode ser um Servidor Civil, um Guardião da Civilização e acima de tudo alguém que tem o compromisso com a verdade, já o educador José Carlos Libâneo vê o professor como aquele que através da educação demonstre a mesma, como um instrumento de luta para a compreensão e transformação dos conceitos sociais, porém para os defensores do projeto Escola sem Partido o professor “não pode se aproveitar da audiência cativa dos alunos para promover opiniões, concepções ou referências sejam elas ideológicas, religiosas, morais, políticas ou partidárias”. Hoje se faz necessário ao professor ter intencionalidade e disponibilidade para instigar o aluno a abraçar o conhecimento, provocar reflexões, despertar o desejo de aprender, fazer conexões contribuindo para a realização da construção autônoma e crítica do conhecimento. E a pergunta então é: pode o professor fazer a escolha entre a arte mecânica de ensinar e a atividade intelectual sem prejuízo para os alunos e para si?


Palavras-chave


Professor; ensino; aluno; escola.

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