PERCENTAGEM DE SOBREVIVÊNCIA E RESPOSTA DE CRESCIMENTO DE MUDAS DE QUATRO CULTIVARES DE PEREIRA ENXERTADAS SOBRE DIFERENTES CULTIVARES DE MARMELEIRO

Valmor João BIANCHI, Moacir Vicenzi, José Fachinello

Abstract


Na região Sul do Brasil existe potencial para expansão da cultura da pereira, entretanto, um dos fatores que tem limitado o desenvolvimento da mesma é a falta de porta-enxertos adequados. O marmeleiro (Cydonia oblonga), como porta-enxerto para pereira, vem sendo utilizado de forma crescente pela versatilidade em obter plantas com diferentes graus de vigor. Seu uso é um fator determinante para a expansão da cultura da pereira, pois os porta-enxertos francos induzem um elevado vigor e retardo da entrada em frutificação. Neste trabalho, quatorze combinações de enxertia, de pereira sobre marmeleiro, foram testadas para verificar o percentual de sobrevivência dos enxertos e o crescimento inicial das plantas no viveiro. Obteve-se percentual de sobrevivência dos enxertos superior a 79,00% na maioria das combinações, exceto para todas as combinações com ‘Cascatense’ e para William/Maçã. Para a cultivar William, na combinação com ‘Meliforme’, ‘Champion’ e ‘Maçã’, obteve-se os maiores valores de incremento em altura das plantas (133,41, 119,36 e 117,89cm, respectivamente). Verificou-se que para ‘Carrick’ é possível obter alto percentual de pega de enxertia em combinação com marmeleiro, entretanto, somente ‘INTA 267’, ‘De Vranja’ e ‘BA 29’ permitiram obter um bom crescimento inicial das mudas. ‘P. Triumph’ e ‘Cascatense’ apresentaram reduzido crescimento das mudas, tendo a combinação Cascatense/Bereckzy baixo percentual de pega de enxertia e a menor resposta de crescimento.

 


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