Relação Entre mastite clínica, subclínica indecciosa e não infecciosa em unidades de produção leiteiras na região sul do Rio Grande do Sul

Maria Ribeiro, Lelis Petrini, Marta Aita, Maira Balbinotti, Waldyr Stumpf Junior, Jorge Gomes, Renata Schramm, Paulo Martins, Rosangela Barbosa

Abstract


Mensalmente, a Embrapa Clime Temperado, monitorou dez unidades de produção leituras (UPLs), constituidas por rebanhos da raça Jersey e Holandes, situadas na região Sul do Estado do Rio Grande do Sul, durante o periodo de fevereiro a dezembro de 2001. Este trabalho tem como objetivo proncipal relacionar a mastite clinica, subclinica infecciosa em amostras de leite estereis. Foram utilizados para a diagnostico da mastite clinica teste da caneca taleda e para mastite subclinica o California Mastiti Test (CMT). Dos 12970 quartos mamários examinados 7890 (60,83%) não apresentaram mastite, e 5080 foram ao CMT e a caneca telada. Destes, foram detectados 192 (1,48%) quartos mamarios com mastite clinica, destes 183 amostras de leite foram coletadas para exame microbiologico, 54,65% apresentaram crescimento microbiano. Do total (12970) de quartos mamarios examinados, 4888 (37,69%) foram positivos ao CMT. De acordo com a intensidade da reação foram classificados em + (leve), ++(moderada) e +++(intensa) obtendo-se como resultado: 1570 (32,12%), 1681 (34,39%), 1637 (33,49%), repsectivamente. Para análise microbiologica foram enviadas 1438 (+), 1649 (++), 1614 (+++) amostras de leite. Apresentaram crescimento microbiano em 3035 (64,56%) amostras, das quais cresceram 18,27% (+), 2200% (++) e 24,29% (+++). Conclui-se que à identificação da mastite subclinica atraves do California Mastitis Test (CMT) sugere maior cautela do uso deste como indicativo de doença, devido a elevada constatação de amostras de leite sem crescimento microbiologico, tratando-se somente de uma mastite sublinica nao indecciosa (MSNI).


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