EXTRAÇÃO DE MACRONUTRIENTES PELO ARROZ DE TERRAS ALTAS SOB DIFERENTES NÍVEIS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO E DE ADUBAÇÃO

Carlos Crusciol, Orivaldo Arf, Rogério Soratto, José Machado

Abstract


O conhecimento das exigências nutricionais do arroz, nas diversas condições de cultivo, é importante para recomendações de adubação mais adequadas. Com o objetivo de estudar a nutrição e exportação de nutrientes pelo arroz de terras altas, cultivar Carajás, sob diferentes lâminas de água e adubação foram instalados experimentos em um Latossolo Vermelho distrófico, em Selvíria (MS), nos anos agrícolas de 1994/95 e 1995/96. O delineamento foi blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se da precipitação natural e por quatro lâminas de água fornecidas por aspersão. A lâmina L2 foi baseada no coeficiente de cultura (Kc) do arroz de terras altas. As lâminas L1 e L3 foram definidas como 0,5 e 1,5 vezes os Kcs utilizados em L2, respectivamente, e na lâmina L4 foi adotado Kc=1,95 durante todo o ciclo da cultura. Em 1995/96 utilizaram-se os mesmos tratamentos em parcelas subdivididas, sendo as subparcelas constituídas por dois níveis de adubação NPK (300 e 600 kg ha-1 da fórmula 04-30-10). A menor disponibilidade hídrica durante as fases vegetativa e reprodutiva proporciona redução na produção de matéria seca, teores e extração de nutrientes até o florescimento. O sistema irrigado por aspersão proporciona maior exportação de nutrientes, em conseqüência do aumento da produtividade de grãos, nos dois níveis de adubação utilizados. O manejo da água no sistema irrigado por aspersão deve ser realizado utilizando os valores de Kc recomendados para o sistema de sequeiro (L2).

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