EFEITO DO PRÉ-RESFRIAMENTO E TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO NA QUALIDADE DE AMEIXAS, CVS. PLUMA 7 E REUBENNEL

Auri BRACKMANN, Cristiano Steffens, Anderson Mello

Abstract


Avaliou-se o efeito de diferentes formas de pré-resfriamento
dos frutos e temperaturas de armazenamento na manutenção das
qualidades físico-químicas e ocorrência de podridões e
escurecimento da polpa em ameixas cvs. Reubennel e Pluma 7. Os
seis tratamentos avaliados originaram-se da combinação de dois
níveis do fator temperatura de armazenamento (-0,7ºC e –0,2ºC)
com três níveis do fator forma de pré-resfriamento (pré-resfriamento
lento em ar-16h; pré-resfriamento rápido em ar-5h; e préresfriamento
em água fria). O tempo de pré-resfriamento em ar foi
determinado quando a polpa dos frutos atingiu a temperatura de
0ºC. O pré-resfriamento em água fria foi realizado por imersão até a
temperatura da polpa dos frutos atingir 5ºC, o que ocorreu num
tempo médio de 30 minutos. Após cinco semanas de
armazenamento e mais dois dias de exposição dos frutos a 20ºC,
verificou-se que o pré-resfriamento em ar combinado com a
temperatura de armazenamento de –0,2ºC proporcionou maior
acidez titulável, SST e menor ocorrência de podridões na cv. Pluma
7. Na cultivar Reubennel a temperatura de armazenamento de –
0,7ºC, combinada com o pré-resfriamento em ar, proporcionou maior
acidez titulável, porém maior escurecimento da polpa. O préresfriamento
em água fria proporcionou maior firmeza de polpa na
cv. Reubennel armazenada a –0,2ºC, mas favoreceu a incidência de
podridões em ambas as temperaturas de armazenamento e
cultivares.

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