INFLUÊNCIA DA GENÉTICA DE BOVINOS NA VELOCIDADE DO METABOLISMO POST MORTEM
Abstract
Avaliou-se a velocidade de metabolismo post mortem de dois
grupos genéticos de bovinos, Bos taurus e Bos taurus x Bos
indicus (Cruzas), num mesmo manejo pré-abate, através da curva de
pH, valor R (IMP/ATP) e lactato. Amostras do músculo Longissimus
dorsi thoracicus foram coletadas das carcaças a 1, 3, 7, 12 e 24
horas do post mortem para determinação de pH e, nos intervalos a 1,
12 e 24 horas para as demais análises. Houve diferença significativa
(P<0,01) no valor de pH, somente na 1ª hora do post mortem, entre
os dois grupos genéticos estudados. A relação IMP/ATP dos músculos
e o teor de lactato diferiram significativamente em todos os intervalos
de tempo post mortem observados entre ambos os grupos genéticos
(P<0,05). Animais oriundos de grupo genético Bos indicus x Bos
taurus (cruzas) apresentam, maior velocidade de glicólise anaeróbia
do que o grupo Bos taurus, na fase inicial do metabolismo post
mortem.
grupos genéticos de bovinos, Bos taurus e Bos taurus x Bos
indicus (Cruzas), num mesmo manejo pré-abate, através da curva de
pH, valor R (IMP/ATP) e lactato. Amostras do músculo Longissimus
dorsi thoracicus foram coletadas das carcaças a 1, 3, 7, 12 e 24
horas do post mortem para determinação de pH e, nos intervalos a 1,
12 e 24 horas para as demais análises. Houve diferença significativa
(P<0,01) no valor de pH, somente na 1ª hora do post mortem, entre
os dois grupos genéticos estudados. A relação IMP/ATP dos músculos
e o teor de lactato diferiram significativamente em todos os intervalos
de tempo post mortem observados entre ambos os grupos genéticos
(P<0,05). Animais oriundos de grupo genético Bos indicus x Bos
taurus (cruzas) apresentam, maior velocidade de glicólise anaeróbia
do que o grupo Bos taurus, na fase inicial do metabolismo post
mortem.