VARIABILIDADE FENOTÍPICA DE SOMACLONES DO PORTA-ENXERTO DE MACIEIRA M.111, NA MULTIPLICAÇÃO E ENRAIZAMENTO IN VITRO

Adriana C. de M. DANTAS, Gerson Fortes, Adriano Nezi, João Silva

Abstract


Algumas cultivares de porta-enxerto de macieira apresentam maior tendência de variação somaclonal do que outras, ocorrendo variabilidade entre plantas regeneradas de uma mesma espécie. Devido a isso, objetivou-se avaliar a variabilidade quanto a capacidade de proliferação de brotos e de enraizamento in vitro de somaclones do porta-enxerto de macieira M.111, oriundos da regeneração de calos, em meio com alumínio. Transferiram-se as brotações regeneradas para meio de multiplicação contendo sais e vitaminas de MS com sais de nitrogênio reduzidos a ¾, 100,0 mg.L-1 de mio-inositol, 30g.L-1 de sacarose, 6g.L-1 de ágar , 2 mg.L-1 de benzilaminopurina (BAP) e 0,1 mg.L-1 de ácido naftaleno acético (ANA), com pH ajustado para 5,9, antes da colocação do ágar. Os somaclones foram subcultivados duas vezes, em intervalos de 30 dias, colocando-se 7 (sete) explantes por frasco. Para o enraizamento, retirou-se brotações oriundas da multiplicação e inoculou-se em meio com sais de MS reduzido a ½, 100,0 mg.L-1 de mio-inositol, 30,0 g.L-1 de sacarose, 6,0 g.L-1 de ágar, 1,0μM de ácido indol butírico (AIB), ajustando-se o pH para 5,9 antes da colocação do ágar. O material foi mantido por três dias no escuro. Testaram-se 4 somaclones e o porta-enxerto M.111, com três repetições de 16 plantas cada, segundo delineamento de blocos ao acaso. Os explantes foram mantidos em sala de crescimento com temperatura de 25 ± 2 °C, fotoperíodo de 16 horas sob intensidade luminosa de 19μE.m-2.s-1. Para a cultivar M.111, apenas dois somaclones foram superiores na formação de brotos, porém, para o comprimento estes foram inferiores formando “rosetas”, não desenvolvendo entre-nós, entretanto, apresentando diferençs significativas para percentagem e número de raízes.  Observou-se pelos resultados obtidos neste trabalho que houve variabilidade no material testado, o que pode ser devido a existência de um componente genotípico e fenotípico na instabilidade.

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