BALANÇO DE NITROGÊNIO E DE ENERGIA EM MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE

Cléber S MARTINS, Paulo Brum, Antonio Guidoni, João Maier, Valdir Avila

Abstract


Testou-se o efeito de cinco níveis de energia metabolizável (EM)
e dois níveis de proteína bruta (PB) em dietas para matrizes de
frangos de corte, às 36 e 46 semanas de idade, objetivando-se o
balanço de nitrogênio e energia. As aves foram alimentadas com
níveis de 2650, 2750, 2850, 2950 e 3050kcal de EM/kg combinados
com dois níveis de PB (12,0 e 13,5%) durante 24 a 64 semanas de
idade. O maior consumo de nitrogênio (CN), excreção de nitrogênio
(EN) e retenção de nitrogênio (RN), foram para as dietas com 13,5%
de PB não havendo efeito nas demais variáveis. O consumo de
energia bruta (CEB) foi maior aos níveis de 2850 a 3050 kcal, bem
como a EM aparente (EMA) aos níveis de 2950 e 3050 kcal quando
comparadas aos menores níveis de EM. Não houve efeito sobre a
produção de ovos, porém, o peso das aves foi maior aos níveis de
2850 a 3050 kcal. As aves alimentadas com dietas com 13,5% de PB
apresentaram maior CN e CEB em relação àquelas alimentadas com
12,0% de PB. Com o aumento dos níveis de EM, houve aumento
linear do CEB e da EMA não se verificando efeitos das dietas nas
demais variáveis do balanço. Sobre a produção de ovos, houve
redução com os níveis de 2950 e 3050 kcal, enquanto que os maiores
níveis de EM determinaram maiores pesos das matrizes. A dieta com
13,5 % de PB resultou em maior CN, EN e RN até 36 semanas e
maior CN até 46 em contraste com as dietas com 12% de PB. O CEB
e EMA foram maiores com os níveis mais elevados de EM da dieta
nas idades de 36 e 46 semanas e os maiores níveis de PB e EM não
otimizaram a produção de ovos. O excesso de EM foi armazenado
como gordura determinando maior peso corporal.

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