ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE AMEIXEIRA (Prunus salicina Lindl) TRATADAS COM ÁCIDO INDOLBUTÍRICO E ETHEPHON
Abstract
Verificou-se a influência do ácido indolbutírico (AIB) e do ethephon (ácido 2-cloroetil fosfônico) no enraizamento de estacas de ameixeira, cultivares Frontier, Reubennel, Ace, Songold, Roxa de Itaquera e Beauty. O experimento foi realizado em casa de vegetação com nebulização intermitente, na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, RS. O AIB foi usado na forma líquida, na concentração de 3000ppm e o ethephon nas concentrações 50; 100 e 150ppm, incluindo um tratamento testemunha, com imersão em água destilada. O tempo de imersão foi de 5 segundos. As estacas foram retiradas da parte mediana, de ramos do ano, de plantas com 8 anos de idade, com cerca de 15cm de comprimento. Após o tratamento, foram acondicionadas em sacos de polietileno contendo vermiculita como substrato. Os resultados obtidos mostraram que as cultivares de ameixeira possuem diferentes potenciais de enraizamento; a cultivar Frontier apresentou maior percentual de enraizamento, número e peso da matéria seca das raízes; a
aplicação de reguladores afetou somente o percentual de enraizamento da cultivar Reubennel, com tratamento de AIB a 3000ppm; os melhores resultados de número e peso da matéria seca das raízes foram obtidos com AIB a 3000ppm. O ethephon não apresentou efeito entre seus tratamentos, em todas as variáveis analisadas, apresentando efeito menor que o
AIB e maior que a testemunha apenas na cultivar Reubennel na variável enraizamento de estacas.
aplicação de reguladores afetou somente o percentual de enraizamento da cultivar Reubennel, com tratamento de AIB a 3000ppm; os melhores resultados de número e peso da matéria seca das raízes foram obtidos com AIB a 3000ppm. O ethephon não apresentou efeito entre seus tratamentos, em todas as variáveis analisadas, apresentando efeito menor que o
AIB e maior que a testemunha apenas na cultivar Reubennel na variável enraizamento de estacas.