NÍVEL E FRACIONAMENTO DA APLICAÇÃO DO NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO DE FORRAGENS EM CAMPO NATURAL DE PLANOSSOLO

Lotar SIEWERDT, Ricardo Silva, Paulo Silveira Junior, Frank Siewerdt

Abstract


O trabalho avalia a produção de forragem em campo natural de Planossolo, testando quatro doses de nitrogênio(25, 50, 75 e 100 kg/ha/ano) e quatro tipos de fracionamentos (F4, F3, F2; com doses parceladas em 4, 3 e 2 vezes, respectivamente e F1, em dose única, sem parcelamento), aplicadas em intervalos de 40 dias a partir da primavera (outubro). O nitrogênio foi aplicado em 1991/1992 e 1992/1993, tendo sido realizados cinco cortes durante os 623 dias de duração do experimento (nov/91 a ago/93). Os resultados mostraram que a produção total de matéria seca (kg/ha) foi influenciada pelas doses de nitrogênio e pelo fracionamento utilizado. A equação de regressão YN = 9190,55 + 67,88X com r² = 0,95, expressa a resposta às doses crescentes de nitrogênio e YF = 12674,91 + 14,55X com r² = 0,81, para os diferentes níveis de fracionamento de aplicação. Também a produção total de proteína bruta (kg/ha) sofreu variação em função das doses e dos fracionamentos, obtendo-se, respectivamente, as seguintes equações de regressão: YN = 470,27 + 8,89X (r² = 0,99) e YF = 930,39 + 1,83X (r² = 0,81). As extrações totais dos macro-elementos (P, K, Mg, S e Na) não foram afetadas pelas doses e pelos fracionamentos com exceção do cálcio. Doses de nitrogênio de até 100 kg/ha/ano incrementaram linearmente a produção de matéria seca e proteína bruta por área, bem como a extração de macrominerais, mas não foram suficientes para atingir os patamares máximos em relação a estas variáveis. O fracionamento das doses de nitrogênio iguais ou inferiores a 100 kg/ha/ano não apresentaram benefício à produtividade de matéria seca e proteína bruta, devendo ser aplicadas em uma única vêz no início da primavera.

Full Text:

PDF