RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE CINCO PORTA-ENXERTOS DE SERINGUEIRA AO DÉFICIT HÍDRICO NATURAL

Elenice Conforto

Abstract


Foram avaliadas e comparadas as respostas de porta-enxertos de seringueira oriundos de sementes dos cultivares RRIM 600, RRIM 701, GT 1, PB 235 e IAN 873, desenvolvidos sob condições controladas ou submetidos ao déficit hídrico natural, a partir da idade de dois meses. O potencial hídrico foliar (jw) limitante para a abertura estomática foi de –2,8 MPa para PB 235, e –3,3 MPa para IAN 873. Após suspensão do déficit hídrico e posterior período de recuperação, quando as plantas atingiram oito meses de idade, verificou-se, com relação ao grupo controle, uma redução da altura da planta entre 8,3 (RRIM 600) a 35,1% (IAN 873); redução do diâmetro do caule, entre 10,2 (RRIM 600) a 29,7% (IAN 873), e redução da área foliar, entre 18,4 (RRIM 701) a 46,4% (IAN 873). A média da taxa fotossintética líquida por unidade de área foliar (A) decresceu de 8,92 para 4,68 mmolm–2s–1, e da condutância estomática ao vapor de água (gs), de 0,12 molm–2s–1 para 0,046 mol m–2s–1; para estas duas variáveis, IAN 873 apresentou menor recuperação. Os valores da taxa de transpiração (E), com exceção de PB 235 e IAN 873, foram comparáveis aos do grupo controle. Com relação às variáveis analisadas, o genótipo IAN 873 foi o mais afetado pela ausência das regas.

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