USO DE PGF2α ASSOCIADO AO BENZOATO DE ESTRADIOL PARA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO-FIXO EM VACAS LEITEIRAS

Márcio N CORRÊA, Luiz Pfeifer, Eduardo Scmmit, Marcelo Vieira, Eduardo Madruga, Viviane Rabassa

Abstract


Uma das maiores causas da baixa taxa de inseminação em rebanhos leiteiros no Brasil é a falha na detecção de cio. O principal objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um protocolo de sincronização de ovulação à base de PGF2α e Benzoato de Estradiol (BE), com diferentes intervalos entre a aplicação da PGF2α e do BE. Para realização deste experimento foram utilizadas 25 vacas leiteiras, que foram divididas em dois grupos, G1 (n=15) e G2 (n=10). Todos animais receberam 2 ½ doses de PGF2α na mucosa vulvar, em um intervalo de 14 dias. Depois de 30 horas da segunda dose de PGF2α os animais do grupo 1 receberam como indutor de ovulação, 1 mg de Benzoato de Estradiol (BE), sendo que o grupo 2 recebeu o mesmo indutor 48 horas depois da aplicação de PGF2α. A Inseminação Artificial foi realizada em ambos grupos 24 horas após a aplicação do Benzoato de Estradiol. A taxa de prenhez no Grupo 1 foi de 27% (4/15) enquanto que no grupo 2 foi de 60% (6/10) (p>0,05). Considerando o retorno da inseminação a taxa de prenhez total foi de 80% (12/15) para o G1 e de 90% (9/10) para o G2 (p>0,05). A taxa de inseminação total final foi de 1,8 doses de sêmen/prenhez, sendo que no G1 foi de 1,9 e no G2 de 1,66 doses de sêmen/prenhez (p>0,05). O protocolo de sincronização demonstrou boa eficácia quanto a taxa de prenhez, podendo ser aplicado em sistemas de produção leiteira com o intuito de aumentar os índices de inseminação do rebanho.

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