EXPLANTE, CITOCININA E LUZ: FATORES QUE AFETAM A ORGANOGÊNESE DE PORTA ENXERTO DE MACIEIRA CULTIVAR M-9

Márcia SCHUCH, Katiane Silva, Ana Paula Afonso, Joseane Souza, Adriana Soares, Eliangel Schirmbeck

Abstract


O cultivo da macieira, no Brasil, tem exigido que o fruticultor tenha a mente aberta para novas tecnologias. O porta-enxerto tem fundamental importância, pois é usado para controlar vigor da planta, oferecer resistência a patógenos e adaptação a diferentes tipos de solo. Tais características podem ser introduzidas através da transformação genética, requerendo adequado protocolo de regeneração. Para tal, foi realizado experimento com o objetivo de verificar melhor meio, tipo de explante e condições de luminosidade para organogênese do porta-enxerto de macieira M-9. O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas do Instituto de Biologia da UFPel, Pelotas/RS. Foram utilizados entrenós de 2 mm de comprimento e folhas do porta-enxerto, mantidos no escuro e em 16 horas de luz. O experimento foi realizado em condições assépticas, sendo testado o meio MS acrescido de 0,1 mg.L-1 de ANA e 0, 1, 2 e 3 mg.L-1 de BAP, mio-inositol (100,0  mg.L-1), sacarose (30,0 g.L-1) e gelrite (3,0 g.L-1) e pH do  meio de 5,8. A análise estatística foi realizada pelo sistema GENES e as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. Os resultados permitiram concluir que uma maior percentagem de regeneração foi obtida em meio de cultura com 1,0 mg. L-1 de BAP com prévia exposição no escuro e com entrenó como explante. Também se observou que uma maior percentagem de formação de raízes foi obtida em meio de cultura sem BAP e com prévia exposição ao escuro e folha como explante.

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