EFEITO DA APLICAÇÃO PRÉ-COLHEITA DE AMINOETOXIVINILGLICINA (AVG) NA SUCULÊNCIA DE MAÇÃS `GALA´ ARMAZENADAS EM ATMOSFERA CONTROLADA

Rosangela LUNARDI, Auri Brackmann, Cristiano Steffens, Jocemar Zanatta, Cesar Rombaldi, Jorge Silva

Abstract


O objetivo deste trabalho foi de avaliar o efeito da Aminoetoxivinilglicina (AVG) na suculência de maçãs ‘Gala’ e correlacioná-la com a firmeza de polpa e atividades de enzimas envolvidas na degradação das pectinas. As maçãs foram tratadas em pré-colheita com AVG (125g ha-1 e controle) 30 dias antes da primeira colheita e colhidas em duas épocas (131 e 138 dias após pleno florescimento-DAPF) e, então, armazenadas em atmosfera controlada (AC - 1,2 kPa de  O2 e 2,5 kPa de CO2, 0,5ºC e umidade relativa de 95%). Após oito meses em AC e mais sete dias a 20ºC, avaliou-se a suculência, firmeza de polpa, pectina solúvel (PS) e atividade das enzimas pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG). Os resultados mostraram que maçãs tratadas com AVG estavam mais suculentas e firmes após oito meses em AC. Após sete dias a 20°C, no entanto, não houve diferença entre os tratamentos para os parâmetros suculência e firmeza, tanto em maçãs colhidas aos 131 ou 138DAPF. A atividade de PG foi maior em frutos tratados com AVG, enquanto que a atividade de PME e os teores de PS não foram afetados pelo AVG. A solubilização da pectina e a atividade das enzimas PME e PG não foram relacionados com a perda de suculência e firmeza de polpa em maçãs ‘Gala’.

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