MOVIMENTOS DE ALTERIDADE NO GRUPO SUPERFÍCIE

Adriane Hernandez, Carla Borin Moura, Carla Viviane Thiel Lautenschlager, Mariza Fernanda Vargas de Souza

Resumo


O Grupo Superfície, composto por seis artistas de Pelotas, formou-se em 2010 no atelier de pintura da UFPel. Somente a afinidade entre as pessoas não explicaria a motivação de produzir pinturas e a duração do coletivo. Para além da afinidade há uma causa a mais que é a vontade de lidar com os desafios da alteridade: o grupo se esforça por ser plural. Isso pode ser notado em auto proposições estabelecidas, como por exemplo, a troca de ações poéticas, entendendo como ação poética um modo de fazer específico e individualizado, cada componente oferece sua poética para outro do grupo que a conduz de um modo distinto. Isso nos faz perceber como as particularidades encontram-se no mais alto grau da abstração, às vezes, até mesmo, invisível aos olhos. O que quer dizer que não é propriamente na forma, como resultado, que o melhor acontece, mas na intersubjetividade das ações, fazendo da experiência do convívio, e das trocas, a sabedoria do viver-junto que se propaga na (e pela) pintura.

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