“TERRA A VISTA!”: EXPERIÊNCIAS DO DESLOCAMENTO, TERRITÓRIO E DESTERRITÓRIO NA MOBILIDADE EM ARTE

Larissa Patron Chaves

Resumo


No ano de 2012, programas e projetos ligados ao Governo Federal tiveram maior incentivo para requalificação do Ensino Superior no Brasil. Entre eles, o Programa de Licenciaturas Internacionais, programa vinculado a Diretoria das Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), cuja proposta consistiu no fomento a dupla diplomação de estudantes de Universidades Brasileiras, dentro de acordo de cooperação com Universidades Portuguesas. O PLI, oportunizou, pelo menos até 2016, uma geração de estudantes que vivenciaram experiências formativas fora do Brasil, juntamente com outros programas como o “Ciência sem Fronteiras”, que ampliaram a perspectiva de conhecimento no Ensino Superior, sobretudo em Arte. Foram estes programas fundamentais para formação discente, pois permitiram o ensino e aprendizagem a partir de novos horizontes, perspectivaram saberes, novas formas de intervenção e interpretação do cotidiano, sob o enfoque de diferentes áreas de conhecimento. Este trabalho propõe a reflexão sobre a participação no Programa, como tutora, de 2012 a 2014, no que refere ao impacto do deslocamento, território e desterritórios (Deleuze, 2012), na formação em Arte e História da Arte para os estudantes da Universidade Federal de Pelotas.


Texto completo:

PDF